Usar mais de um colar ao mesmo tempo
não é novidade nenhuma, mas sempre é legal. Em tempos de maxi-colar, quem não quer seguir a tendência ao pé da letra pode
prestar atenção ao que essa tendência significa e se arrumar do jeito que
preferir – o principal elemento da onda dos colares grandões é a atenção ao
colo, com o acessório “principal” da
produção bem pertinho do rosto. Então, dois ou mais colares fininhos e
delicados cumprem esse papel (o de preencher o colo e chamar atenção pro
rosto). Vários pingentes juntos numa mesma correntinha também. Colares fininhos
e bem diferentes também. Correntinhas coordenadas em comprimenos diferentes
também. Sabe como?
Vale coordenar formas e formatos. Corretinhas mais retas com outras de aros
redondos; colares arredondados com outros em que o pingente pesa e forma um V; contas angulares com outras
bem redondinhas. Mistura de materiais também dá certo: pode combinar pérolas com continhas de turquesa,
pode coordenar metais com materiais naturais, pode juntar cristais com
plaquinhas de acrílico. O equilíbrio a gente alcança na “quantidade” de
material que se vê: se o metal chama mais atenção, então as pérolas podem ser
pequeninas. Se a combinação é feita com dois colares diferentes de pérola,
então um de cristais coloridos,
menorzinho, pode ser acrescentado pra balancear o look. Vale ainda misturar
temas: se a produção fica muito fofucha,
um pingente mais rocker, tipo uma caveirinha, pode ser um bom par pros
outros colares – o contrário também vale: se o colar tem formas de tachinha,
com pontinhas pontudas e mais pesadas,
vale acrescentar uns coraçõezinhos e laços. Tudo depende da personalidade de
quem usa!
A maior sacada na hora de coordenar
dois ou mais colares é a coordenação dos
comprimentos. Pra usar tudo curtinho, pertinho do pescoço, é bom que as
correntes sejam diferentes e que os pingentes tenham volumes que não se
sobreponham demais, sabe? Se os comprimentos forem diferentes, os colares podem
até ser iguaizinhos – comprimentos diferentes dão um ‘movimento’ ao look que já carrega uma interessância em si,
talvez por isso todo mundo goste tanto de voltas e voltas de pérolas! Com
comprimentos iguais ou diferentes, a gente pode prestar atenção nos decotes que
usa: os colarzinhos coordenados podem preencher o colo (direto na pele mesmo!)
ou podem emoldurar a roupa que a gente escolhe; podem fazer às vezes da gola ou
podem emoldurar o decote da peça.
E com tamanhos diferentes o foco pode
ficar mais pra cima ou mais pra baixo – mais perto do pescoço ou mais sobre os
seios. A gente é quem escolhe pr aonde que chamar mais atenção. E aí é só
contar uns dois dedinhos de distância de um pingente pro outro e usar (não é
regra, é sugestão). Um bom jeito de começar é coordenando os colares sempre em
quantidade ímpar: tendo mais de dois, não tem como não equilibrar materiais,
comprimentos, formas e temas, entende? Sempre vai ter alguém em menor
quantidade, nunca dá empate.
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